Desde o seu lançamento, o meio de pagamento instantâneo e gratuito — que começou a operar em novembro de 2020 — bateu recordes e já superou todas as outras modalidades: saques em dinheiro, transferências por TED ou DOC, boleto bancário e até transações com cartões de débito e crédito. O objetivo agora é oferecer novas ferramentas e melhorias, como a possibilidade de compras parceladas, por exemplo.
Hoje, são mais de 155,8 milhões de usuários cadastrados. E, em um único dia, há houve 163 milhões de operações. De acordo com o Banco Central (BC), de 16 de novembro de 2020 até 31 de outubro de 2023, foram realizadas 66,5 bilhões de transações via Pix, movimentando R$ 29,7 trilhões na economia brasileira.
O Pix registrou 17,6 bilhões de transações, o que representa 93% de todas as outras opções juntas somadas. O levantamento da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) leva em consideração os dados do primeiro semestre deste ano.
Segurança
O Pix já possui mais de 674 milhões de chaves cadastradas, mas enfrenta desafios em relação à segurança, com aumento de golpes e fraudes envolvendo a modalidade. Segundo a Clear Safe, 4 em cada 10 brasileiros já sofreram tentativas de golpe com o Pix, e 22% caíram nesses golpes.
A Febraban propõe aprimorar o sistema de devolução do Pix para até cinco transferências em operações suspeitas de fraude. As vítimas com mais de 60 anos perdem em média R$ 5.400 por golpe, enquanto as de 18 a 39 anos perdem em média R$ 680.